quarta-feira, 2 de novembro de 2016

SURPRESA NO DIA DE FINADOS


No início da história da Igreja, os cristãos rejeitavam totalmente a ideia de relacionamento com mortos. Nessa época, o pensamento predominante era o de que as almas simplesmente ficariam adormecidas até o momento do julgamento final. No entanto, ao mesmo tempo em que o cristianismo era difundido pela Europa, acabava anexando elementos de outras culturas. Acredita-se que a tradição do Dia de Finados tenha surgido a partir dos celtas, povos que acreditavam na vida após a morte e separavam uma data anual para homenagear e evocar os mortos.
Assim, da mesma forma que faziam certas sociedades da antiguidade, os cristãos passaram a rezar pelas almas dos falecidos, acreditando que estes necessitariam de orações, já que estavam passando pelo processo de purificação conhecido como Purgatório. A partir do século V, a Igreja destinou uma data específica para isso, embora esta não tenha sido uma prática muito corriqueira.
No Brasil, o Dia de Finados é uma data triste, afinal as pessoas lembram de seus entes e sentem saudades. Já no México, é tudo diferente! Os mexicanos realizam festas com muitos banquetes, pois acreditam que nesse dia as almas das pessoas voltam para fazer uma visita a seus familiares e amigos.
Ângelo Leite
Administrador

Um comentário:

  1. Como é bom saber e ver uma homenagem tão bonita feita aos nossos entes queridos falecidos, que nos deixaram e que suas ausências tanto nos comovem e nos levam à certeza nosso futuro: a morte! É triste e ao mesmo confortante para nós ver suas imagens que nos dão saudades e risos ao lembrarmos dos momentos que tivemos com alguns deles. Pena que também nos lembram, em muitos casos, a forma injusta que alguns foram forçados a nos deixarem! A morte só devia vir por motivos "democráticos", naturais e nunca ocorrer por intervenções desumanas. Excelente reportagem, concisa, de propriedade, simplicidade, que com certeza, tocou os corações de todos os que se deram ao trabalho de ver tal singela homenagem aos nossos que "foram" e que nos negamos a esquecê-los! Parabéns Ângelo!

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